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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS

Atos 11.19-30

Em Atos 11 temos a defesa de Pedro que pregara para Cornélio e porque se hospedou e comeu com os gentios! Em seguida, a partir do v.19, temos o registro do estabelecimento da Igreja do Senhor Jesus entre os gentios.

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS é alcançada pelos dispersos de Jerusalém. Aqui se faz menção direta ao ocorrido em Jerusalém, quando da morte do diácono Estêvão, conforme registrado em At 8.4, e isso resultou em grande bênção na expansão da igreja. Temos aqui mais um resultado concreto dessa grande bênção na expansão da igreja do Senhor Jesus – certamente o melhor e mais expressivo resultado daqueles primeiros dias de expansão.

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS subsiste com a mesma liderança. É notável como a Igreja do Senhor é uma só, sendo unicidade uma das características da verdadeira igreja. Os novos crentes, naturais de Chipre e Cirene, dão testemunho tão eloquente que logo várias pessoas aceitam o Salvador Jesus (v.21). Louvado seja Deus! A Igreja de Jerusalém, uma vez sabendo do progresso da igreja fora de seus limites geográficos e culturais, prontamente envia uma liderança de apoio (v.22-24) – a igreja estava sensível com a expansão do Evangelho, ainda que fosse entre os gentios! Esse apoio é liderado por Barnabé, o “filho de exortação”.

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS revela o maior missionário que este mundo já viu. Anos atrás (At 9) Barnabé havia discipulado um homem com alto risco de relacionamento, e esse homem era conhecido por Saulo de Tarso. Saulo havia se convertido, mas não achava guarida entre os irmãos. O discipulado deu certo! Apesar disso, a liderança da Igreja providenciou a retirada de Saulo “até Cesareia e dali o enviaram para Tarso”, At 9.30. O tempo passou (mais de dez anos, talvez 14 anos!) desde que Saulo fora para Tarso. Mas Barnabé sabia que ele era um “instrumento escolhido” (At 9.15); sabia de seu bom trabalho entre os gentios; sabia, sim, desde seu desempenho logo após a conversão: At 9.20 e 28. Agora Saulo se descortina para o mundo!

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS é fiel seguidora de Cristo Jesus. O v.26 é contundente: o impacto foi tão grande que as pessoas deram um apelido àqueles que seguiam a Jesus: “cristianus” (“seguidores de Cristo”). Parecia, em primeiro plano, sinal de desprezo ou ridículo chamar a alguém de “cristianus”; mas isso era, mesmo, o resultado do trabalho abnegado de Barnabé e Saulo, e indicava que a nova igreja era fiel seguidora de Cristo.
A IGREJA ENTRE OS GENTIOS é uma igreja solidária e generosa. A Igreja em Antioquia não estava separada da igreja em Jerusalém. Prova disto temos na ação da nova igreja: foi especialmente generosa em socorrer seus irmãos mais pobres da Judeia – ler v.29,30. Essa contribuição foi um ato espontâneo de amor e solidariedade cristã, e serviu para provar que a obra da graça de Deus em Antioquia era legítima e verdadeira, e que judeus e gentios viviam pelos menos laços da vida espiritual em Cristo Jesus. Louvado seja Deus!

a) Rev. Adilson Souza dos Santos