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COMPORTAMENTO EXEMPLAR

Atos 5.17-42

Nosso texto revela que se instaura a segunda perseguição contra a igreja do Senhor, sendo essa perseguição mais ferrenha que a primeira (capítulo anterior). Miraculosamente os apóstolos são libertados (v.19), e após essa libertação são levados, novamente, ao Sinédrio onde apresentam a defesa (v.29) e outra vez acusam aos judeus pela morte do Messias. Diante disso tudo um grupo dos juízes do Sinédrio resolve matar os apóstolos (v.33), mas o fariseu Gamaliel intervém (v.38,39) a favor dos apóstolos… Em seguida são açoitados e soltos com a ordem expressa de que “não falassem em o nome de Jesus” (v.40). Mas o que nos impressiona no texto é que, diante de tantas adversidades e perseguição os apóstolos tem comportamento exemplar.

Primeiro, não há registro de queixume. Os apóstolos não queixam nem dos outros nem de si mesmos. Vejam! Eles receberam 39 chibatadas cada um, antes da soltura, e ainda assim não reclamaram do sofrimento! Eles estavam sofrendo muito, e sabiam que poderiam passar por isso, conforme Cristo disse em Mt 10.17: “porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas”. “Eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome”, v.41.

O comportamento exemplar dos apóstolos também é conhecido porque eles afirmam que “importa obedecer a Deus”, v.29. E tudo começa com um ato de obediência, conforme vv. 19-21. Esses homens estavam dispostos a obedecer a Deus; dispostos a dizer “ao povo todas as palavras desta Vida”. As próprias autoridades eram testemunhas disso, pois disseram: “enchestes Jerusalém de vossa doutrina”, v.28. O mais interessante aqui, é que os apóstolos estão tranquilos enquanto obedecem a Deus, mas as autoridades estão com medo (v.24,26) e se mostram aflitas e desesperadas. Enquanto isso, os apóstolos, num comportamento exemplar, declaram abertamente: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”, v.29.

Outra amostra desse comportamento exemplar é conhecida porque eles insistem em “pregar Jesus, o Cristo”, v.42. Se o importante é “obedecer a Deus”, nesse ato de obediência o principal é “pregar a Jesus, o Cristo”: Isto faz parte da obediência; isto é viver a “grande comissão”; isto é viver a prática das palavras “antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. E este é o comportamento exemplar que Cristo deseja de todos nós, hoje – pregar. “Mas Jesus insistiu: (…) Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”, Lc 9.60. E Paulo disse a Timóteo: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não…”, 2 Tm 4.2.
“Proibiram aos apóstolos que falassem sobre Jesus. Com idêntico resultado poderiam ter ordenado a cessação da maré… A compulsão pregar é a primeira exigência do bom pregador” – Theodore P. Ferris.