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Boletim do mês: Boletim SETEMBRO 2015

DEUS É SANTO, Ap 4.1-11

Deus é cheio de qualidades, virtudes, perfeições e propriedades. A essas qualidades os estudiosos chamam de atributos, os quais estão na Confissão de Fé de Westminster II.i.
Ap 4 é transbordante de atributos divinos, especialmente um, SANTIDADE. Essa santidade divina revelada aqui, é exatamente igual à que o profeta Isaías também nos revela em seu capítulo 6.1-5 (leia). Esse texto de Is 6 deve ser o mais ilustrativo da santidade de Deus – o profeta viu seres celestiais proclamando: “SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS”.
Já em Ap 4, o descortinar do trono de Deus três vezes santo é mais amplo… João tem a visão do trono de Deus: no céu, um trono; ao redor do trono, 24 tronos; do trono, saem relâmpagos; diante do trono, um mar vidro; no meio do trono, e à volta do trono, quatro seres viventes; no meio do trono, e à volta do trono, esses quatro seres viventes não tem descanso, nem de dia nem de noite porque eles vivem proclamando: “SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DEUS, O TODO PODEROSO”. Sim, DEUS É SANTO!
DEUS É SANTO PELO QUE ELE É, v.8 “Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso”. Deus não somente é santo, ele santidade; por causa da sua própria vontade ele é santo. Deus é santo pelo que ELE É. Ele é totalmente distinto e separado das suas criaturas – ele é exaltado por causa da sua infinita majestade. Deus é glorioso em sua majestade, e esta é a santidade majestosa de Deus, em que, nem mesmo criaturas celestes veem a face de Deus.
Moisés dá o seu testemunho: ler Ex 15.11; Isaías revela a ideia de sublime, de exaltação ou elevação; Apocalipse, igualmente, descreve um ambiente de total majestade.
Então, quais as implicações práticas sobre este assunto?
Primeiro, devemos viver uma VIDA santa. Ter vida santa e coração contrito, pois nossa santidade qualifica os nossos atos. Assim como a majestosa santidade de Deus qualifica os atributos morais de Deus, a nossa santidade também qualifica os nossos atos. Deus não exige que sejamos onipotentes, oniscientes ou onipresentes… Mas ele ordena em sua Palavra que sejamos santos: “sede santos, porque eu sou santo”, 1 Pe 1.16 e Lv 11.44. Deus quer que sejamos pessoas diferentes, distintas das demais pessoas do mundo – isso é imperativo! “Sede santos!”.
A segunda, devemos oferecer um LOUVOR santo. A santidade de Deus determina nosso conceito de adoração e louvor. Quanto menor for nossa visão da santidade Deus, menos qualificado será o nosso louvor. O dr. Heber Carlos de Campos, ensina: “É a santidade de Deus que regula e conduz a nossa adoração. Porque as pessoas hodiernamente perderam o verdadeiro conceito da natureza de Deus é que perderam também o modo correto de se adorar a Deus”.
a) Rev. Adilson Souza dos Santos