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A CIDADE SANTA
Deus dotou a alguns homens de grande habilidade para projetar o que se deve construir, e isso desde sempre. Por exemplo, na época de Moisés Bezalel e Aoliabe foram comissionados para construir o tabernáculo; na idade contemporânea temos nomes como Oscar Niemayer e tantos outros. E dentre belas e imponentes construções existe o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, a maior estrutura feita pelo homem no mundo, com 163 andares e 828 metros de altura! Magnífico!
Sim, Deus dotou a alguns homens de grande habilidade para projetar o que se deve construir, mas jamais se contou ao mortal a metade da glória celeste (HP 187, “cidade celestial”), e o Apocalipse de João nos traz um vislumbre da cidade santa, conforme os capítulos 21 e 22.
A cidade santa DESCE DO CÉU, 21.2,10 e 3.12. O céu é um lugar, e conforme Dr. Heber Carlos de Campos, o céu não é um ambiente; não é moradia; e não é para sempre. Aqui temos uma criação totalmente nova – é novo céu e nova terra. E a cidade santa está na NOVA TERRA; não no céu, mas no paraíso, na nova terra! A cidade santa não está no céu, pois o céu e a terra já passaram! Vamos morar na cidade santa, que desce do céu! Depois disso, é indizível. Faltam palavras para descrever!
A cidade santa TEM DIMENSÕES FÍSICAS: ela é quadrada, amuralhada e tem uma praça. “A cidade é quadrangular”, 21.16, e isto lembra o “santo dos santos” (1 Rs 6.20) e a perfeição de Deus. Quanto à muralha (21.12,17,18), sua altura é de 64m com 12 fundamentos e 12 portas – cada porta é uma pérola que jamais fecha, 21.25. A cidade tem uma praça (v21) e é extraordinariamente bem iluminada (v.23).
A cidade santa OFERECE AMBIENTE ACOLHEDOR. A revelação de João nos diz que a cidade é “adornada” 21.2, e isto significa enfeitada ou ataviada qual noiva para o seu noivo. Então, essa cidade não é fétida nem tem construções feias… Totalmente linda! Linda e enfeitada! A cidade é “o tabernáculo de Deus com os homens” (21.3), ou seja, não tem santuário, pois o SENHOR é o santuário (v.22). Entendo, por isso, que a expressão “vou à igreja” não existe lá porque Deus é a igreja! O Cordeiro é a Igreja! A cidade é a Igreja! Por isso ela é SANTA! A cidade santa é uma cidade sem contaminação (21.8 e 27), sem malandragem: nela não tem covardes, incrédulos, assassinos, impuros, idólatras, coisa alguma contaminada, nem mentira, etc. (21.8,27), pois “as primeiras coisas passaram”, 21.4. Outra razão porque a cidade santa oferece ambiente acolhedor é que ela “tem a glória de Deus”, 21.11 – uma cidade fulgurosa! Por isso ela é SANTA! O Cordeiro é a sua lâmpada, 21.23 – uma cidade extraordinariamente bem iluminada pela própria glória de Deus e que brilha para as nações (21.24). Ler Ap 22.5 e cantar o hino “Cidade Celestial”, HP 187.
a) Rev. Adilson Souza dos Santos
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