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Romanos 6.1-8

Paulo passou os dez anos que vão de 47 a 57 A. D. realizando intensa evangelização dos territórios que margeiam o Mar Egeu. O Evangelho fora pregado e igrejas tinham sido fundadas ao longo das principais estradas dessas províncias e em suas cidades principais.

Concluída sua missão nestas terras, tinha de localizar novos campos a conquistar para Cristo. Durante os primeiros dias do ano 57 A. D., ele ditou a seu amigo Tercio, que lhe serviu de secretário, uma carta destinada aos cristãos romanos.

Calvino, comenta que Satanás já havia inventado todo tipo de calúnia para difamar a doutrina da graça, sem muita dificuldade, porque Cristo é um pouco estranho à inteligência humana. Quando souberam que “onde abundou o pecado, superabundou a graça,” alguns começaram a causar grande preocupação ao apóstolo.

Já era ruim a existência dos oponentes teológicos com falsas interpretações, agora, os conversos querendo agir como se o Evangelho lhes desse licença para pecar (v1). Ele responde no vr 2: De modo nenhum! Agora, na parte “b” do verso ele faz uma pergunta crucial, cuja resposta então precisa ser pensada com cautela.

– Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? v. 2b.

 

A conclusão não é difícil, como segue:

Se eu morri para o pecado… não “posso” viver nele.

Se eu “posso” viver no pecado… preciso perguntar para mim mesmo sede fato eu tenha morrido…

Mas o que significa “morrer”? Não dizem que Cristo nos dá vida?! E abundante ainda… que palavreado é esse? O que significa?

Existem verdades imutáveis, importantíssimas que precisam ser acendidas em nossa mente e este é o nosso convite.

Paulo fala aqui, nos versos 3 a 5 o que significa estar unido a Cristo e quais implicações.

Somos batizados em Cristo. v3.

 

Um dos significados de batizar é estar identificado com… Estar unido e identificado com Ele, Cristo. É na morte que fomos batizados em Cristo; morremos com ele (Cl 3.1-3).

Batismo na Igreja primitiva estava estreitamente relacionado com a confissão de fé. Um homem era batizado quando entrava na Igreja. E entrava na Igreja diretamente do paganismo. O batismo marcava uma linha divisória em sua vida. No batismo o homem chegava a uma decisão que cortava sua vida em duas, uma decisão que frequentemente significava que tinha que desarraigar-se a si mesmo, uma decisão que era tão definitiva que, para ele, frequentemente significava nada menos que começar de novo toda sua vida. 2 Co 5.17. Acabou… o velho homem agora… mudou tudo, pois…

Somos sepultados com Cristo. v4.

 

Um dos objetivos do texto, com o termo sepultados, é reforçar o fato de que os cristãos (pequenos Cristos) morreram verdadeiramente e só por isso podem ser chamados de “nova criatura.” Ainda que não vejamos isto fisicamente. Mas o que isto quer dizer?

O texto diz que fomo sepultados junto com Ele. Isso destaca a realidade da morte de Cristo. Cristo morreu e o crente realmente com Ele. Cap. 6.10a, 11a,12,14.

O pecado não tem domínio sobre vós. Gl 5.24 (E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências). E por que isso? vr 17 (Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer).

“Então eu não posso fazer o que tenho vontade?” A resposta é não. Não enquanto sua vontade não estiver alinhada com a vontade de Deus. Não se a sua atitude ainda é resquício da velha natureza; aquela insistência de dizer: Ah, este é o meu jeito! Eu pergunto: Qual? O que você ainda não deixou Jesus transformar?

O nosso exemplo maior disse com todas as letras. “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou.” (Jo 4.34). Sabe o que isto significa? É o que te sustenta, te satisfaz, você sabe que é essencial, você dá o seu jeito de não ficar sem. Porque agora você é uma nova Criatura, quer e precisa se alimentar dEle porque sabe que também…

Somos ressuscitados com Cristo. v8.

 

Nossa união com Cristo resulta certamente e para nosso deleite em ressurreição; vida. O poder que ressuscitou Jesus é o mesmo que opera em nós, nos capacitando a andarmos em novidade de vida. Cl 3.10.

É necessário que se compreenda que a santidade na vida é uma resposta coerente a ser dada por alguém que foi alvo da graça de Deus. As pessoas de fora têm um conceito de santo ou santidade (é o que a pessoa faz); entretanto, somos santos pelo que Deus fez em nós. Posso andar em santidade pela obra que Cristo fez em mim. Devemos nos lembrar de João 8.36 que diz que somente o Filho nos torna verdadeiramente livres.

O texto de Paulo em Gl 2.20 diz: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.

Eu dizer que Cristo vive em mim implica necessariamente em refletir as ações, atitudes, as brincadeiras, as palavras, os sentimentos, tudo de Cristo.

Com quem você se parece? O convite da graça é que você venha e entregue sua vida a Cristo.

 

Rev. Robson Sobrinho Ferreira