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Vivendo e Aprendendo
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”, 1 Co 13.11.

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Como é bom lembrar das “boas coisas” do passado. Devido a essas lembranças ouve-se a expressão de que se era feliz e não sabia. É clara a ideia de que quando se diz isso hoje, noutro tempo, alguma coisa aconteceu. Mas, o quê? Algumas pessoas vão dar ênfase a somente um aspecto, o passar dos anos (envelhecimento), e de forma pejorativa. Esta forma negativa de enxergar a vida não traz muita contribuição; na verdade quero dizer nenhuma contribuição.
Se fizermos algumas considerações apenas, vamos perceber que além de não ser vantajoso, também é prejudicial a nós mesmos, sem levar em conta a ingratidão a Deus.
A primeira consideração que não podemos nos esquecer é de que este processo é perfeitamente natural. Não se trata de uma particularidade minha ou sua, é para todos. Tanto para quem já é idoso quanto para o mais jovem. Todos temos as mesmas fases. Cada um no seu tempo. A reclamação mais comum é referente a uma fase que já passou: “Boa era aquela”. Se aquela fase foi boa e eu fui muito feliz, não há razão de ser de que eu hoje viva infeliz querendo voltar no tempo. Vivi feliz aquela fase e vou viver esta também.
A segunda consideração que faço é a respeito do que está contido na expressão dita no início do texto. Eu só consigo dizer que “não sabia” se agora eu de fato sei. E se eu agora sei sobre a felicidade não quero de forma alguma viver infeliz. O texto de Paulo nos ensina semelhante ao texto de Eclesiastes, existe um tempo para tudo. Vamos aproveitá-lo com sabedoria.

Pastor Robson Ferreira